quinta-feira, 29 de março de 2018

Alagoas e Sergipe participam de capacitação do P1+2

Na oficina de capacitação do Programa Uma Terra e Duas águas (P1+2), realizada no Instituto Federal de Alagoas (IFAL), Campus Santana do Ipanema, os participantes realizaram visita de campo na comunidade Remetedeira em Santana do Ipanema, e aplicaram o diagnóstico do agroecossistema das famílias que serão contemplados com as ações do P1+2. Também, fizeram o exercício para realização do projeto produtivo das famílias e debateram sobre políticas públicas, produção agroecológica, ASA e convivência com o Semiárido.
Seguindo uma programação voltada para produção de alimento agroecológico e combate a pobreza, dentro de um processo de mobilização, formação e implantação de tecnologias sociais para captação de água de chuva, os integrantes da equipe do Programa dialogaram sobre o planejamento das atividades do P1+2.
A oficina de capacitação foi realizada pelos assessores técnico e representante da ASACOM da coordenação do Programa Uma Terra e Duas Águas, juntamente com o representante do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), as entidades executoras do P1+2 Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (Cdecma), Cáritas Diocesana de Palmeira dos Índios-AL, Associação Mão no Arado de Sergipe (AMASE), Sociedade de Apoio Socioambientalista e Cultural (SASAC)-SE, integrantes da coordenação da ASA Alagoas, agricultor e convidados.
Com a capacitação realizada no período de 25 a 28 de março, as unidades gestoras discutiram como fortalecer a agricultura familiar por meio das ações do Programa, que está sendo desenvolvido através da parceria entre Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).
Eline Souza
Comunicadora popular da UG Cdecma

quarta-feira, 28 de março de 2018

Agricultura familiar apresenta produtos na reunião ampliada da ASA

Na reunião ampliada da Articulação Semiárido Alagoano (ASA/Alagoas) os agricultores, agricultoras, técnicos, comunicadores (as) populares e os integrantes da coordenação da rede ASA discutiram sobre as políticas públicas para convivência no Semiárido, destacaram a temática: Água é um direito, não uma mercadoria! Sementes que se plantam rumo ao IV Encontro Nacional de Agroecologia (ENA), e realizaram a feira agroecológica da agricultura familiar.
Foram dois dias de troca de conhecimento sobre questões socioambiental, dentro da conjuntura em que vive o país e principalmente a agricultura familiar. O representante da ASA/Alagoas, Ronivom Nascimento disse “A gente precisa se conscientizar que o governo está tirando o pouco que temos e transferindo para o grande. Já foram cortados 95% dos recursos destinados para os programas sociais”.
Ele destacou também a situação do rio São Francisco que foi impactado com a obra de transposição e encontra-se agonizando. Além da reflexão sobre a situação do Velho Chico, outros participantes avaliaram o cenário das nascentes e rios no Estado.
“Na comunidade onde vivo os riachos não tem mata ciliar. Os terrenos são tudo descoberto. Mas, no meu terreno ainda deixo um pouco de vegetação perto de um riachinho, onde aparece muito camaleão. E só aparecem porque ainda tem vegetação”, disse o agricultor Marcos dos Santos, da comunidade Brasilinha em Ouro Branco-AL.
Em roda de conversa os participantes falaram da situação do campo e as estratégias de resiliência para viver no Semiárido. Também, foram feitos debates e trabalhos em grupo (GT) para avaliar e encaminhar estratégias de convivência relacionadas à comunicação popular, as sementes, a juventude, as mulheres, a produção e comercialização. Programas sociais
Os Programas desenvolvidos pela ASA Brasil têm contribuído para fortalecer a agricultura familiar e a produção de alimento. Segundo a agricultora familiar Vera Lúcia da comunidade Barro Branco em Inhapi: “antes de conquistar a cisterna para água de beber era uma vida muito difícil, porque não tinha um local para armazenar a água. A gente pegava água para beber em barreiros e a qualidade era péssima. Agora melhorou cem por cento com a cisterna, porque tenho água de beber e de produzir. A cisterna de 52 mil litros é boa para minha produção, porque consigo ganhar um dinheiro extra com o que produzo”.
O agricultor Marcos dos Santos da comunidade Brasilinha, também avaliou os benefícios que conquistou através dos programas sociais. “Antes da cisterna minha vida era dificultosa, porque a gente procurava água nas barragens e barreiros, e usava essa água para tudo. A água não era de boa qualidade e sempre nos causava problemas com doença, tipo diarreia. Hoje o quadro melhorou muito. A água da minha casa é de boa qualidade, dificilmente falta. Se faltar e a gente precisar comprar já têm onde armazenar. E agora com a segunda água tenho a capacidade de produzir algumas hortaliças para consumo”.
A reunião ampliada da ASA que tem o objetivo de discutir e traçar estratégias para convivência no Semiárido acontece a cada dois meses. A primeira reunião de 2018 ocorreu na Associação de Agricultores Alternativos (AAGRA), em Igaci-AL, nos dias 22 e 23 de março.
Eline Souza - Comunicadora Popular
UGT CDECMA

sábado, 17 de março de 2018

P1+2 presente na vida da agricultura familiar

Os representantes das associações comunitárias dos municípios de Ouro Branco-AL e Santana do Ipanema-AL , onde está acontecendo as ações do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), participaram da capacitação da Comissão Municipal realizada pelo Cdecma, nos dias 14 e 15 de março, no auditório da EMATER em Santana do Ipanema.
Os participantes da capacitação junto com a equipe do Cdecma dialogaram sobre produção de alimento e segurança alimentar, políticas públicas, a caminhada da Articulação Semiárido (ASA) no contexto da convivência com o Semiárido, as ações que devem ser implementadas através do P1+2. Eles avaliaram como a comissão municipal pode contribuir para fortalecer o Programa e a produção de alimento, a participação da mulher e da juventude no campo, entre outras temáticas.
Além da troca de experiência sobre as ações de convivência no Semiárido e a diversidade produtiva, que mantem em suas comunidades, a comissão apresentou através de desenhos como a cooperação e integração são fundamentais para o desenvolvimento do P1+2 nas comunidades.
A comissão municipal tem um papel de contribuir para a articulação e a implementação do Programa nos municípios.
O Programa nas comunidades
Após a capacitação da Comissão Municipal a equipe do Cdecma continuará com as ações de mobilização, apresentação do P1+2, seleção e cadastramento nas comunidades, que foram sorteadas para o desenvolvimento do Programa.
O P1+2 é um Programa da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), financiado pelo BNDES e executado pelo Cdecma, que integra a ASA Alagoas.
Eline Souza Comunicadora Popular/UGE Cdecma

Agricultura familiar e o PNAE

O Cdecma junto com os apicultores, agricultores e agricultoras familiares do município de Maravilha realizou reunião com o secretário de agricultura, Aldeny Santos Menezes e a secretária de educação municipal, Maria das Graças de Albuquerqui Calvacanti, para discutirem sobre a inserção da produção agrícola no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Na reunião os agricultores familiares informaram que tem interesse de participar do edital do PNAE de 2018, porque mesmo diante das dificuldades para produzir devido à falta de assistência técnica, eles conseguem produzir couve, alface, coentro, cebolinha, pimentão, batata doce, abóbora, feijão, criação de galinha caipira, ovos e o mel.
A reunião entre agricultura familiar e os representantes do poder público municipal aconteceu na sede da Pastoral da Criança em Maravilha-AL, no dia 13 de março. A próxima reunião com os participantes para definir as questões relacionadas ao edital para o PNAE está prevista para o dia 11 de abril de 2018, na sede da Pastoral da Criança.
Elessandra Araújo

quinta-feira, 8 de março de 2018

São símbolos de força e determinação, por isso merecem respeito, amor e dedicação. Feliz dia da Mulher!🌹🌹🌹🌹

P1+2 será desenvolvido no Semiárido alagoano

As entidades Cdecma e Cáritas Diocesana de Palmeira dos Índios, que integram a ASA/Alagoas iniciaram as atividades do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil). Através do Programa será implementadas 402 tecnologias sociais de captação de água de chuva por meio do processo de formação e mobilização para produção de alimento e convivência no Semiárido. Os municípios do Semiárido alagoano que foram contemplados com o Programa, onde será implementada cisterna calçadão, cisterna enxurrada e barreiro trincheira são Santana do Ipanema, Ouro Branco, Mata Grande e Inhapi. No Estado as ações da ASA através do P1+2 estavam paradas desde abril de 2016, devido à falta de apoio do governo federal. O retorno das atividades em 2018 acontece através da parceria de financiamento entre a Associação Programa Um Milhão de Cisterna para o Semiárido (AP1MC) e o BNDES. Cdecma dialoga com comissão municipal Para identificar as comunidades onde o Programa será desenvolvido, a equipe da UGT Cdecma realizou nessa terça feira (6) a reunião com representantes de associações de Ouro Branco-AL, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ouro Branco. No dia 7 de março a equipe fará reunião com os representas do município de Santana do Ipanema-AL, na Emater. Nesses municípios o Cdecma atuará com o propósito de promover a produção de alimento, o combate à pobreza e a miséria, para fortalecer a agricultura familiar.
Eline Souza / Comunicadora popular